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terça-feira, 5 de junho de 2012

Simpósio discute atualidades em dependência química

Ministrações feitas pela Dra. Ana Cecília P.R. Marques 

O presidente da OAB-GO, Henrique Tibúrcio, participou na noite de quinta-feira (31) da abertura do Simpósio Atualidades em Dependência Química. O evento foi realizado no auditório Eli Alves Forte, na sede da OAB-GO. Estiveram presentes também na solenidade o diretor-tesoureiro da seccional goiana, Enil Henrique de Souza Filho; o conselheiro seccional e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-GO, Alexandre Prudente Marques; o conselheiro seccional e presidente da Comissão do Advogado Público, Marcello Terto e Silva; a coordenadora do Fórum Goiano de Enfrentamento e Prevenção ao Uso do Crack e Outras Drogas, professora Sônia França; o secretário municipal de Defesa Social, Allen Viana; a superintendente de Educação, Saúde e Trabalho para o SUS da Secretaria de Estado da Saúde, Meire Incarnação Ribeiro Soares; e o superintendente de Política de Atenção Integral à Saúde, Carlos Edílson.



Em discurso, Sônia França agradeceu à OAB-GO pela parceria na realização do evento. "Essa união foi fundamental para que o evento ocorresse. Sem a parceria seria quase impossível a realização do fórum", afirmou. Sônia disse ainda que a sociedade passa por uma crise, mas que é uma grande oportunidade de trazer de volta os valores humanos. "É preocupante o que o uso de drogas faz com a família e a sociedade. Essa crise social é uma chance de colocarmos as coisas no lugar. É o grande desafio do século XXI", enfatizou




Allen Viana destacou o papel da OAB-GO na luta pela defesa dos direitos da sociedade. "Nenhuma entidade representa tão bem a sua classe e os interesses da sociedade quanto a OAB. É por causa dessa sensibilidade que foi possível a realização do fórum. O que a OAB faz é reunir os atores para que, juntos, possamos alcançar resultados satisfatórios", afirmou. Meire Incarnação também parabenizou a iniciativa do simpósio e afirmou que o governo estadual está se preparando para enfrentar melhor o problema dos usuários de drogas em Goiás. "Essa discussão já está sendo feita e o governo, em breve, vai construir o primeiro Credeq (Centro de Recuperação de Dependentes Químicos). Esse evento vem para qualificar a força de trabalho que vai atuar nessa área", destacou.



Henrique Tibúrcio ressaltou que a OAB-GO não pode ficar fora de uma discussão tão importante como essa e que, por isso, sempre participa dessas ações. "Não podemos ficar alheios a esta questão, como não ficamos alheios a nenhum outro problema. Nesse sentido, o trabalho da Comissão de Direitos Humanos tem se mostrado brilhante e supera as expectativas." O presidente destacou ainda que o uso de drogas é hoje um dos grandes problemas sociais que o mundo todo enfrenta. "Nós todos sabemos o quão problemática é essa questão. Muitas mazelas da sociedade, de alguma forma estão ligadas às drogas. Ao mesmo tempo, nunca se discutiu tanto o problema e nunca tantas pessoas estiveram dispostas a enfrentá-lo. É essa união de esforços que garantirá um resultado positivo"




quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pr. Carlos Torres Cardoso " Será que a escravidão acabou? "

                                                          No dia 29 de maio, terça-feira, das 18 às 23 horas, no Teatro Goiânia Ouro, a Cia Teatral Zumbi dos Palmares realizou o IV Show de Reflexão sobre a Abolição da Escravatura, em parceria entre a   Comunidade Cultura Urbana (importante  ONG da região Noroeste) e o Pontão de Cultura República do Cerra

A entrada  1 Kilo de alimento não perecível para ser doado a uma instituição carente. O público participou de momentos de importantes reflexões e debates, intercalados por momentos musicais, teatrais e de dança, do ponto de vista político, histórico, cultural e educativo da realidade do povo negro.

O apoio ficou por conta do  DNAE/DNPIJ (Direito Nacional Estudantil / Departamento Nacional de Proteção da Infância e Juventude), Vereador Luiz Teófilo, Salão de Beleza Pixaim Hair, Matambas (Coletivo de Mulheres Negras Artistas), SATED (Sindicato dos Artistas), Prefeitura de Goiânia e Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia.

Este Show de Reflexão é uma das ações artísticas históricas do Movimento Negro do estado de Goiás,  que vem sendo resgatado pela Cia Teatral Zumbi dos Palmares, a qual tem como diretor, o primeiro ator negro formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG),  Paulo Vitória.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Eu só peso a Deus - Mercedes Sosa "abolição da escravatura"

                                     

Mercedes PordeusRecife/PE 

Trouxeram-te de teu país...tão distante!Para aqui sofreres a dor da escravidão.Lutaste muito, e sofreste mal tratos.Ajudaste a construir este nosso país.Trabalhastes, sentiste a dor do flagelo,porque sonhaste com a tal liberdade. Paulatinamente, ela ia se aproximandoPrimeiro teus filhos, Lei do Ventre Livre.Depois aqueles que tinham mais idade.Mais uma lei, a Lei dos Sexagenários .Assim teu povo foi vivendo a esperança:Um dia alcançar sonhada liberdade. Mas, que é verdadeiramente liberdade?Seria viver nesse mundo discriminatório?Sofrer na pele herança do racismo?Ou ainda melhor, sofrer na cor da pele?O fato é que foste liberto, e que fazer?Não te ensinaram a lá fora tua vida viver. Jogado numa sociedade preconceituosa.Sem chances... sem uma oportunidade.Esse seria o legado que tinhas desejadopara herança de teus filhos? De um povo?De certo, não foi isso que tinhas pensado.Mas, na verdade isso é que te foi oferecido.  13 de maio de 1888 ou de 2005...O que mudou na verdade em relaçãoa tua raça nesse país? Quem sabe...em outros também. Alhures serássempre uma mancha na sociedade?Esquecem-se de que somos irmãos.  Os teus ecos doloridos ressoaramao longe. Alguém veio te socorrer.Uma princesa te libertou...Lei Áurea.E agora? Que vais fazer? Éstás livre!Séculos passaram e trazes a marca.Herança que de certo não desejavas. Igualdade! Somos todos irmãos.Filhos do mesmo Deus, Criador.Miscigenação das raças, tradições.Contribuição de um povo na dança,alimentação, e em toda uma cultura.És parte da nossa história, gerações. Estás em nossas vitórias e glóriasSerás sempre parte nossa históriaCom orgulho e raça a escrevesteRiste, choraste, gritaste no tronco.A tua dor sentida além da senzalaVenceste as batalhas, e a guerra?O teu sonho ainda não acabou!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Krokodil – Mais uma droga russa


Uma droga barata, que está sendo consumida por um número cada vez maior de pessoas e tem efeitos colaterais bizarros. Essa é a krokodil (que em russo significa crocodilo), uma alternativa ao uso da heroína que está fazendo vítimas por toda a Rússia.                                  

 O nome vem de uma das consequências mais comuns ao uso, a pele da pessoa passa a ter um tom esverdeado e cheia de escamas, como a de um crocodilo. Ela é a desomorfina, um opióide 8 a 10 vezes mais potente que a morfina. O problema maior nesta droga russa é a maneira como o produto é feito.
 O krokodil é feito a partir da codeína, um analgésico opióide que pode ser comprado em qualquer farmácia russa sem receita médica, assim como acontece com analgésicos mais fracos no Brasil. A pessoa sintetiza a droga em uma cozinha usando produtos como gasolina, solvente, ácido hidroclorídrico, iodo e fósforo vermelho, que é obtido de caixas de fósforo comuns, além dos comprimidos de codeína.

Logicamente nenhum destes ingredientes é ideal e o produto final não é nem um pouco puro, mas o resultado para o usuário é satisfatório. A consequência de se colocar tantos produtos químicos na veia é a irritação da pele, que com pouco tempo passa a ter uma aparência escamosa. A área onde o krokodil é injetado começa a gangrenar, depois a pele começa a cair até expor os músculos e ossos.

 Casos de viciados precisando de amputação ou da limpeza de grandes áreas apodrecidas em seus corpos são cada vez mais comuns em salas de emergência dos hospitais daquele país. A dificuldade em se combater o uso desta droga está na pouca ajuda que o governo dá a centros de reabilitação e na grande facilidade na produção, afinal basta uma cozinha e o conhecimento de como se “cozinhar” o produto. Largar o krokodil pode ser uma tarefa extremamente difícil. A desintoxicação é muito lenta e o usuário sente náuseas e dores por até um mês, sendo que conseguir uma nova dose é muito fácil. Sequelas físicas e mentais do uso contínuo do krokodil podem ficar para sempre.
        O krokodil pode acabar matando o usuário recorrente em mais ou menos 2 anos e são raros os casos de pessoas que se livraram do vício. A migração deles de uma droga para outra é explicada pelo valor da dose. Cada uso de heroína pode custar na Rússia 150 Dólares (270 Reais), já o krokodil custa em média 8 Dólares (aproximadamente 14 Reais). Um problema na alternativa mais barata é a duração dos efeitos, que são muito menores.
 Enquanto os efeitos da heroína podem durar 8 horas, o krokodil dura com sorte 90 minutos. Como produzir a droga leva mais ou menos uma hora, a pessoa passa a viver apenas para produzir e injetar.
 No Brasil, a codeína é vendida apenas com receita médica, mas na Rússia o produto é o analgésico mais popular do país. Usada por praticamente a metade da população, ela é responsável por cerca de 25% do lucro de algumas farmácias. Por este motivo a indústria farmacêutica e os empresários do ramo lutam para que o governo não torne a droga restrita à venda com prescrição.
 Outros países onde a codeína é vendida sem receita são o Canadá, Israel, Austrália, França e Japão. Neles existe um grande risco do krokodil se tornar uma epidemia como a que atinge atualmente a Rússia. Abaixo você verá dois vídeos mostrando os resultados nefastos do uso desta drog
a.


02/02/2012 - Homicídios - A IGREJA DEVE ENFRENTAR ESSA TRAGÉDIA NACIONAL



Bem aventurados os que tem fome e sede de justiça, porque serão fartos. Mateus 5:6

 “Nos últimos 30 anos, a violência no país praticamente dizimou uma cidade inteira de grande porte. Cerca de 1,1 milhão de pessoas foram vítimas de homicídio. A média das últimas três décadas é de quatro brasileiros assassinados por hora. Só em 2010, foram mortas 50 mil pessoas, numa contabilidade de 137 assassinatos por dia. É mais que um massacre do Carandiru diariamente, quando 111 presos perderam a vida no confronto com a polícia. Uma pessoa foi morta a cada dez minutos no Brasil no ano passado.
Foram mortas exatamente 1.091.125 pessoas. Para se ter uma ideia da tragédia, só 13 cidades brasileiras têm uma população que ultrapassa 1 milhão. Se matou no Brasil muito mais gente do que em países onde há conflito armado - disse Júlio Waiselfisz, responsável pela pesquisa que consta do Mapa da Violência 2012, elaborado e divulgado na manhã desta quarta-feira pelo Instituto Sangari, em São Paulo.
Em relação aos assassinatos de jovens, entre 15 e 24 anos de idade, os números também são alarmantes. Mais de 201 mil pessoas nessa situação foram mortas até 2010. Na comparação com 2000, o mapa registrou crescimento de 11,1% de homicídios contra jovens.”



E nós, a Igreja de Jesus Cristo, o que temos haver com essa tragédia nacional? Será que a Igreja tem que se manisfestar sobre esse assunto?

 Bom, em primeiro lugar temos que lembrar que a Bíblia nos ensina que cada vida é extramente valiosa para Deus e foi criada a imagem, segundo a semelhança de Deus. Nós, como cristãos não podemos nos conformar com a banalização do valor de uma vida, não podemos nos conformar com um discurso que torna cada vítima em um mero número e muitas vezes justifica sua morte como consequência dos seus atos . Cada uma das pessoas assassinadas no Brasil tinha uma história, uma família, um potencial, e ninguém tem o direito de acabar com isso. Deus não se agrada dessa situação.

A autoridade foi constituída por Deus para manter a paz, a ordem. Vivemos num país democrático e com um governo legitimamente eleito. A Bíblia nos ensina  que toda autoridade foi instituída por Deus com o objetivo de promover a paz e a justiça. Nosso governo tem feito isso? As autoridades instituídas têm realizado o trabalho para o qual foram eleitos? As autoridades têm promovido a paz?  Quando olhamos para a forma com que os Governos Municipal, Estadual e Federal tem lidado com o crescente número de assassinatos em nosso país, nos estados e nos municípios, vemos uma política eficaz de combate as causas da violência? Por que os números não param de crescer? Nosso país dispõe de recursos suficientes para reverter essa situação, há muitas teses de mestrado e doutorado que apontam o caminho para reverter essa situação, por que então ainda não revertemos? A resposta é dura, mas é a verdade: Porque nós não nos importamos. Porque nosso governo também não se importa. A Igreja tem a função de ser a voz profética de Deus numa nação. Esse é o papel da Igreja. Ela deve começar a falar sobre essa tragédia nacional, ela deve começar a dizer que Deus não se agrada de uma nação que banaliza o valor da vida humana, de uma nação que mata os seus jovens.

Temos que começar a orar por nossa cidade e nosso país. Temos que ser uma voz profética para nossa sociedade, uma voz que diz que algo está muito errado, que estamos matando muitas pessoas, que Deus não se agrada dessa situação e que ela não vai passar por si só. Deus espera que sua Igreja se levante em favor da justiça, dos pobres, dos órfãos, dos estrangeiros e dos pequeninos.  Lembro de Isaías 58, Deus fala ao profeta" Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados." Quero te convidar a fazer isso, a abrir a sua boca, a clamar, a se envolver nas soluções, a ser uma voz profética de Deus a dizer que o Senhor não se agrada dessa situação.



Mauricio Calhau